nas edições anteriores

#263 | Offline é o novo luxo
#264 | O valor do impresso

tempo de leitura: 5 minutos

para entender

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“Donald Trump está voltando, a inteligência artificial está amadurecendo, o planeta está esquentando e a taxa de fertilidade global está colapsando.

Olhar para essas histórias de forma isolada é perder de vista o que elas representam coletivamente: o emergir (instável e imprevisível) de um mundo diferente. Muito do que nós subestimamos nos últimos 50 anos - do clima a instituições políticas - está desmoronando; e movimentos e tecnologias que sustentarão os próximos 50 anos estão surgindo” - New York Times

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“Quando a gente pensa no ano que está por vir, convido você a repensar o que ‘estranho’ significa. Não fuja dele. Aprenda a identificá-lo e persegui-lo. Confie que, por mais que as coisas vão ficar muito estranhas e diferentes, você pode usar isso para entender melhor o seu usuáario e o seu mercado.

Você pode usar esses sinais para criar o futuro que quer. O mundo ainda está se revelando.” - Jasmine Bina

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Caos, do dicionário:

mistura de coisas ou ideias em total desarmonia; confusão.

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Da celebração coletiva de Fernanda Torres ao estranhamento generalizado à imagem de todos os CEOs de big techs na posse do presidente Donald Trump, quando parece que o dia está tranquilo surge uma planilha. Ou uma rede social muda alguma coisa - suas regras de moderação ou a dimensão do seu feed.

O caos que reina em 2025 não mostra qualquer intenção de acalmar. A gente que vai ter que aprender a manter o foco em meio a tudo que não para de acontecer.

Desativar notificações, buscar atividades que ajudem a desconectar, aprender a apreciar as coisas que são longas, complexas e artesanais - os livros, os filmes, os artigos, a música.

Descobrir como se destacar em meio ao caos, sem contribuir para ele.

Quando tem muito barulho sobre um assunto, será que estar ali ajuda a gerar identificação, ou só aumenta o volume de uma conversa irrelevante?

Quando a cada dia surge uma trend nova, será que reciclar tudo que encontra à sua volta é ser atual ou é a fórmula perfeita para se tornar ultrapassado?

Quando estamos vivendo em um momento de crise de confiança, em que o que consumimos na internet pode perfeitamente ser feito por IA, ou filtrado por algoritmos com viés político, ou fake news circulando mais livremente, ou historinha para forçar viralização que depois vira propaganda de bets irregulares,

marcas precisam ser fonte de credibilidade.

Credibilidade que vai desde os seus fornecedores até o seu impacto social e ambiental. Que passa também pela postura de cada um dos seus colaboradores, e talvez até por se perguntar como será que falariam da sua marca em uma planilha anônima?

É também sobre consistência - reforços criativos e intencionais de um mesmo tom de voz, posicionamento e universo visual, que fazem com que uma marca se torne reconhecida e familiar.

E não deixa de ser sobre conforto. Sobre criar uma conexão emocional com as pessoas que desperte uma sensação boa, um certo “tudo bem depositar um pouco da minha atenção aqui”. Seja com mil, seja com um milhão de seguidores.

E vai dar trabalho, sim. Bem mais do que passar o ano arrastando para cima, ou pulando de um assunto para o outro nas redes sociais.

Mas precisa valer a pena.

A gente precisa parar de alimentar o caos.

para inspirar

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A IKEA voltou mais de dez anos no tempo para lançar o seu programa de fidelidade - com muito atraso. Destaque para o ótimo insight (“antes tarde do que nunca”) e a consistência e qualidade na execução (todos os conteúdos se passam dentro da loja).

Essa campanha tem mais dois vídeos no mesmo estilo.

para fazer parte da conversa

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_ Enquanto outra narrativa não se apresenta na atual temporada do BBB, as marcas estão criando a partir da dieta de Gracyanne Barbosa - e seus muitos ovos:

• McDonald's [link]

• CIF [link]

• Rexona [link]

_ Em 2025, não basta resgatar referências do passado, é preciso fazer com que elas ressoem com as gerações atuais também. Foi assim que a Nestlé relançou um chocolate dos anos 80, com QR Code para o Roblox. [link]

_ Para a nova temporada de Ruptura, a AppleTV+ quis calar todo mundo que diz que não tem marketing para séries tão boas, e nos serviu uma das ações de divulgação mais geniais dos últimos tempos. [link]

_ As indicações históricas de Ainda Estou Aqui ao Oscar

deixaram todo mundo se perguntando se a gente é capaz de trazer o maior prêmio do cinema para casa na base do engajamento em redes sociais. Na dúvida, seguimos tentando.

bitstobrands

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em parceria com The Summer Hunter

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para ler com calma

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Uma pessoa quis eternizar sua FYP no TikTok [link]

E essa mistura entre moderno e vintage ficou simplesmente fascinante. Passar um tempo neste perfil, aliás, é a viagem no tempo perfeita.

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Ainda está firme nas suas resoluções de Ano-Novo? [link]

Talvez você tenha incorporado um novo hábito nos últimos 21 dias, ou talvez já tenha abandonado a ideia de se tornar uma nova pessoa. Seja qual for o caso, este artigo recomenda escolher um “tema” ao invés de fazer várias resoluções - e dá para começar agora.

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O “brain rot” é o fim dos tempos? [link]

Este artigo da DAZED conversa com pesquisadores, cientistas, Millennials e Gen Z, e explora o termo do momento tanto como característica de um tipo de conteúdo, quanto como estado mental e emocional coletivo.

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Espero te ver por aqui, e espero que a pessoa que te indicou seja uma das que ganharam uma revista impressa. Vai ser legal demais presentear tanta gente. ♡

- Bia